Comemorações dos 40 anos de Amarante como cidade culminam com Pedro Abrunhosa e Orquestra do Norte





Amarante celebra, este ano, o 40º aniversário da elevação a cidade e convida a comunidade a juntar-se às comemorações. De 4 a 8 de julho, o Município preparou uma programação diversificada para assinalar a efeméride, de entrada livre, que percorre a cultura, a memória, a música e a participação cívica.
A programação arranca esta sexta-feira, 4 de julho com a apresentação do livro “AMARANTE”, título n.º 18 da Coleção Portugal, da autoria de Adélia Carvalho (texto) e de Libório Manuel Silva (fotografia). A partir das 21h30, na Biblioteca Municipal Albano Sardoeira. A obra integra uma coleção literária dedicada aos principais municípios do país, numa viagem entre ficção e realidade conduzida por autores e fotógrafos de referência.
No sábado, 5 de julho, entre as 14h00 e as 17h30, o Solar dos Magalhães acolhe a iniciativa “Histórias/Estórias Amarantinas”, uma devolução pública do processo de auscultação que o Projeto Educativo do Departamento da Cultura tem vindo a desenvolver desde o Dia Internacional dos Museus. Este trabalho lança uma pergunta essencial: que memórias, histórias, objetos ou lugares devem integrar o futuro Museu da Memória e Identidade de Amarante? A sessão destina-se a todos os que participaram nesta reflexão e a quem deseje conhecer melhor o projeto e contribuir para a construção de um acervo comunitário vivo e representativo da cidade. A entrada é livre.
A partir das 16h00 o encontro está agendado para a Praia Aurora.. Ao som de vários DJ’s, este momento das comemorações promete um ambiente informal e descontraído, ideal para celebrar o verão à beira-rio. Traga a toalha ou manta, um lanche, bebidas frescas e venha desfrutar da música, da paisagem e da boa companhia. Uma proposta pensada para todas as idades.
A 6 de julho, domingo, o convite é para um Roteiro Cultural: “Uma vila centenária que se torna cidade”, com inscrição gratuita e limitada a 25 participantes. A visita guiada propõe uma viagem pelos marcos históricos e identitários da cidade, num percurso que revela a evolução de Amarante ao longo do tempo.
Segunda-feira, 7 de julho, é dia de cultura e memória. Às 14h00, no Arquivo Municipal, é inaugurada a mostra documental “Recordar 40 anos de registos”, que reúne atas, jornais, fotografias e outros arquivos que retratam o percurso da cidade. Às 18h00, decorre uma visita guiada à exposição, mediante inscrição prévia aqui, onde se convida o público a partilhar também os seus próprios registos e memórias dos últimos 40 anos que ajudem a compor a memória coletiva.
Mais tarde, às 22h00, o Solar dos Magalhães recebe o concerto do Rui Fernandes Quarteto, que dá protagonismo à viola amarantina num diálogo entre tradição e modernidade. O quarteto, que regressa este ano com novo álbum, intitulado Para Dois Corações, aprofundando ainda mais a riqueza tímbrica e a versatilidade deste instrumento ancestral, num diálogo constante entre tradição e inovação. Rui Fernandes Quarteto é composto por Rui Fernandes (viola amarantina), Pedro Neves (piano), Miguel Ângelo (contrabaixo) e Miguel Sampaio (percussão), músicos cuja cumplicidade artística resulta numa sonoridade contemporânea, profundamente enraizada na música portuguesa.
O ponto alto da programação acontece a 8 de julho, Dia do Município, com o tradicional encontro “Idade de Ouro”, a partir das 9h00, no Parque Florestal de Amarante. A manhã será animada pelo grupo de bombos de Jazente e pelo grupo Fole & Festa, que prometem contagiar o público com ritmo e alegria, logo desde cedo. O evento, que junta milhares de seniores num momento de convívio e celebração, inclui ainda ações de sensibilização de literacia para a saúde promovidas pela ULS do Tâmega e Sousa.
Durante a tarde, a animação continua com o espetáculo de José Malhoa e bailarinas, a partir das 14h30.
Às 22h00, o Parque Ribeirinho acolhe o concerto sinfónico de Pedro Abrunhosa com a Orquestra do Norte, sob direção do maestro Fernando Marinho. Este encontro propõe um diálogo entre a canção e a escrita orquestral, num formato que aproxima dois territórios musicais distintos. O alinhamento inclui temas marcantes do percurso de Pedro Abrunhosa, bem como, canções mais recentes ou menos conhecidas, revisitadas através de novos arranjos sinfónicos. A palavra e a música ganham nova escala nesta colaboração com uma das principais orquestras do país.