Eram 10h13 do dia 13 de outubro, sexta-feira, quando o toque de alarme ecoou na Escola Básica do Marão, interrompendo, assim, o que seria um dia normal de aulas e avisando que um abalo sísmico estava a decorrer.
Tudo isto não passou de uma simulação, mas bem que poderia ter sido uma situação real. Com o objetivo de chamar a atenção para o risco sísmico, a Autoridade Nacional de Proteção Civil (ANPC), levou a cabo pela quinta vez, em conjunto com a Direção-Geral da Educação (DGE), a Direção-Geral dos Estabelecimentos Escolares (DGEstE), a Liga dos Bombeiros Portugueses (LBP)e Câmara Municipal de Amarante, o exercício nacional de sensibilização para o risco sísmico, intitulado “A Terra Treme”.
A ação foi executada pelos alunos e desenrolou-se ao longo de 1 minuto, tempo durante o qual os mesmos executaram, nas salas de aula, os 3 gestos de autoproteção: baixar, proteger e aguardar. Depois, foi tempo de ouvir as explicações sobre o funcionamento da Proteção Civil, dos Bombeiros Voluntários de Amarante e da Guarda Nacional Republicana.
O Coordenador da Escola, João Paulo Baptista referiu que este tipo de iniciativas “é muito importante para o treino e sensibilização e que o público-alvo escolhido foi o melhor, pois as crianças retêm mais facilmente a informação”.
O responsável pela Proteção Civil Municipal, Hélder Ferreira, e o Chefe de Divisão da Educação, Juventude e Desporto, Carlos Gomes, fizeram questão de agradecer o desafio lançado por parte do Comando Distrital de Operações de Socorro do Porto (CDOS), agradecendo a participação/colaboração das Entidades envolvidas: Agrupamento de Escolas de Amarante; CDOS – Porto; Bombeiros Voluntários de Amarante; GNR – Amarante, e em particular a Comunidade Educativa da EB do Marão.
Hélder Ferreira referiu que o exercício foi, “acima de tudo, uma ação de sensibilização com o intuito de divulgar medidas e comportamentos a adotar durante um sismo e a importância da partilha desta informação/formação/experiência nos contextos familiares”.
“A Terra Treme” coincide e enquadra-se nas comemorações do Dia Internacional para a Redução de Catástrofes, efeméride instituída pela Organização das Nações Unidas que tem como tema central este ano “Home Safe Home: Reducing Exposure, Reducing Displacement”.
