No ano em que se assinala o centenário da publicação do Manifesto Surrealista e sendo Mário Cesariny, uma figura central no movimento surrealista em Portugal, Amarante, terra de Teixeira de Pascoaes, acolhe-o nesta exposição, numa parceria com a Fundação Cupertino de Miranda.
A obra dedicada de Cesariny a Pascoaes onde escreve o verso “a luz é cada vez mais clara e a treva cada vez mais negra”, uma alusão do surrealista à “poesia sem versos” do autor amarantino, serve de imagem para esta exposição. Cesariny referiu que “Pascoaes, é o meu maior” (Verso de Autografia, 2004), dada a admiração que desde sempre nutriu por este vulto da cultura nacional, que também o inspirou nas suas criações.
Nesta mostra, estamos perante uma nova abordagem, em que o visitante deixa de ser um mero observador para se envolver no universo da escrita, das obras e das vivências do poeta e pintor.
A exposição “Mário Cesariny: a poesia sem versos” tem curadoria de Marlene Oliveira e Perfecto E. Cuadrado e estará patente ao público até 16 de junho de 2024.